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Educação Transformadora - Paulo Freire

Entrevista - 1ª parte

Entrevista - 2ª parte

O que aprendi com Paulo Freire?

   “Nós, educadores, sentimos falta ainda de outras teses, teses que nos ajudem a entender o acto de aprender, para entendermos melhor o ato de ensinar. Para nós educadores não basta saber como se constrói o conhecimento. Nós precisamos dominar outros saberes da nossa difícil tarefa de ensinar. Precisamos saber o que é e, sobretudo, como aprender.”

 

    Com Paulo Freire aprendi que aprendemos toda a vida, que não existe um tempo certo para se aprender, vai-se aprendendo, visto que, a educar é um processo dinâmico e continuo, “o mundo não é, o mundo está sendo”.

 

    Aprender não é um acumular de conhecimentos mas perceber como os seres humanos fizeram a história para fazermos história, “precisamos conhecer melhor as coisas que já conhecemos e conhecer outras que ainda não conhecemos” é um momento de reflexão, avaliação, de autoconhecimento, onde o sujeito aprende através da sua experiência.

 

    Paulo Freire, utiliza uma educação transformadora, onde o amor, a disciplina e a dedicação denota-se em tudo o que fazemos, é tão prazeroso para nós educadores como para os educandos que nos ouvem e notam nas nossas expressões o amor que depositamos no ato de educar, o afeto, a ternura, a competência e a liberdade que lhes damos para torna-los mais capazes, confiantes, podendo estes assim, aprofundar conhecimentos de forma critica e reflexiva.

   

    Para educar, este educador defende que é essencial o saber dialogar e escutar, o estar em contacto com as pessoas para que estas se sintam integradas, de modo a que haja respeito e reconhecimento da identidade, onde cada um deve ser conhecido como “O” e não como “ MAIS UM”, onde as conversas intimistas desempenham uma chave fundamental para focar os pontos mais importantes do problema tendo em vista a resolução do mesmo.

 

    É necessário ter tempo para aprender e para consolidar informações, não podemos formatar dados e informações e guarda-los na cabeça dos educandos.

 

    Com Paulo Freire, aprendi também o caminho para a formação da consciência na sua forma política. Aprendi a “estar no mundo e com o mundo” é não somente aprender a ler a realidade, mas propor-me a modificá-la, já que nos alteramos na medida da alteração que provocamos.

   

    E é desta forma que Paulo Freire, se distingue, pela simplicidade, dedicação, persistência e empenho com que tratou a educação, contínua presente em todos os lugares em que se discute a transformação da realidade. Por lutar por um educar diferenciador, inovador, não tendo na sua mente uma escola onde o educando não é mais do que um número, uma fatura ou nome.

 

 

Como vou aplicar a metodologia de Paulo Freire?

    O que eu gostava era de poder aplicar na íntegra esta metodologia mas não sendo possível, educar para a transformação era o que elegia como ponto de partida, visto que, educar exige amor, respeito, tolerância, exige criação espectativas de comportamentos desejados e indesejados, é dar asas para poderem voar, é ter o distanciamento certo, é ter a capacidade de ir de encontro as palavras-chave, falar ao coração, é ser responsável e dar responsabilidade, ajudar e ser ajudado, criticar e reflectir, ensinar e aprender, tendo sempre em conta a consciencialização para a mudança e quando está acontece o reforço positivo terá que ser notado para motivar para uma próxima mudança.  

 

 

 

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