A Revolução na Aprendizagem - Ken Robison
"Quantos de nós acabamos um curso superior sem saber o que fazer com aquilo que aprendemos na Universidade? Será que este tipo de educação está a servir os nossos interesses / motivações? Como é que a estrutura (receita) dos cursos é igual para todos, se todos nós aprendemos de forma diferente?"
Ken Robison, começa esta conferência por salientar algumas diferenças existentes na disponibilização das conferências TED, inicialmente eram publicadas em CD´s e atualmente são publicadas na internet, onde o número de visualizadores aumentou significativamente, isto mostra-nos a evolução, a ideia de mundo global, em que estes conferencistas tiveram que se adaptar as necessidades existentes e a pesquisa do melhor meio para chegar a um maior número de pessoas.
Ao longo da palestra, o orador, foi interagindo com o público, onde tomamos conhecimento que a maior parte do público tinha mais de 25 anos e quase todos eles eram possuidores de um relógio, caso fosse um público com menos de 25 anos podíamos observar que eles não teriam relógios, visto que, estes só possuem uma função, e para os mais novos as horas estão em todo o lado.
Existe também uma ideia de linearidade e conformidade, onde a sociedade espera que todos sigam os mesmos padrões, entrem no jardim-de-infância e terminem a faculdade com determinada idade, mas não precisamos de seguir todos as mesmas linhas, nem todos querem ou ter aptidões para seguir para a faculdade, é esta forma de educação que não ajuda a descobrir o talento/paixão de cada individuo mas sim abafar as motivações de cada um.
Já todos demos por conta que quando fazemos por gosto as coisas custam muito menos, uma hora parece-nos cinco minutos e a vida toma um sentido diferente.
Muitos jovens, abandonam a escola porque está não os satisfaz, não transmite energia nem alimenta a paixão e culpa disso também é dos próprios educadores, ou porque fazem aquilo que não gostam e passam essa mensagem ao educando ou porque idealizam um padrão conforme as competências de cada um, como foi o caso do exemplo do bombeiro que Ken Robison proferiu.
Para fazermos uma revolução na educação esta tem que passar do modelo industrializado para o agrícola, ou seja, temos que personaliza-la e criar condições que permitam o crescimento de cada um, ajudando a fazer a diferença através da criatividade, construindo um currículo próprio e não imitador de um outro.